Em um país onde quase 78% das famílias estão endividadas, o trabalho do advogado Dr. Daniel Romano Hajaj se destaca como um farol de esperança para consumidores sufocados por dívidas bancárias. Com mais de duas décadas de experiência na área jurídica, sendo a maior parte delas atuando em defesa dos bancos, Hajaj hoje está do outro lado da trincheira: lutando pelos direitos dos endividados.
A trajetória de Hajaj na defesa dos consumidores começou com um episódio marcante. “Fui designado para fazer a retomada de um apartamento onde vivia um casal com quatro filhos, um deles recém-nascido. Dias depois, o pai me procurou pedindo a certidão de nascimento do bebê, que havia falecido. Aquilo virou a chave na minha cabeça”, relembra. A partir desse momento, ele decidiu usar todo o conhecimento adquirido sobre produtos bancários para proteger os consumidores dos abusos das instituições financeiras.
Com 27 anos de atuação jurídica, sendo 23 deles dedicados ao direito bancário, Hajaj conhece como poucos os meandros dos contratos e produtos financeiros. “Para defender os bancos, precisei entender profundamente como cada produto funcionava e quais eram as armadilhas. Hoje, uso esse conhecimento para proteger nossos clientes”, afirma.
Advocacia Digital: informação como ferramenta de defesa
Inicialmente cético quanto ao uso das redes sociais na advocacia, Hajaj hoje é uma referência digital. Seus vídeos no Instagram têm como objetivo principal conscientizar os consumidores. “Tudo o que criamos tem o propósito de abrir os olhos das pessoas para os abusos que sofrem, especialmente dos bancos”, explica.
Os temas dos vídeos surgem de perguntas reais feitas por seguidores. “A maioria dos vídeos é feita sem roteiro. Crio o tema e, quando ligamos a câmera, o conteúdo flui naturalmente”, conta.
Segundo Hajaj, a principal causa do endividamento é a falta de educação financeira básica. “Poucas escolas abordam esse tema antes da faculdade. Além disso, o desemprego, a queda da renda familiar e os reflexos da pandemia contribuíram para esse cenário”, ressalta.
Hajaj compartilha orientações valiosas para quem está afundado em dívidas:
• Não renegocie diretamente com o banco sem orientação jurídica.
• Ignore ameaças exageradas de cobrança.
• Sempre conte com um advogado de confiança.
• Espere o momento certo para negociar.
• Guarde parte do salário mensalmente.
• Não aceite acordos apenas para limpar o nome.
Já quanto às armadilhas mais comuns dos bancos, Dr. Daniel destaca que são confiar no gerente como se fosse um amigo, acreditar que a entrega amigável do veículo quita o financiamento e renegociar dívidas sem entender o impacto — que pode triplicar o valor devido. “A insistência do banco em renegociar sua dívida pode fazer com que ela cresça exponencialmente, ou seja, ao invés de R$ 100 mil, você fica devendo de R$ 300 a R$ 400 mil”, salienta o advogado.

Lei do Superendividamento: uma luz no fim do túnel
Aprovada para ajudar consumidores a renegociar dívidas, a Lei do Superendividamento permite abatimentos de até 90% e parcelamentos em até 60 meses. “Aqui no escritório, atuamos com dívidas acima de R$ 100 mil, por ser um processo complexo e que exige investimento”, explica.
Ter o nome sujo não impede apenas novos créditos — pode levar a ações judiciais, bloqueios de contas e apreensão de bens. Por isso, Hajaj recomenda priorizar contas básicas como água, luz, gás e moradia. “A única que não deixaria de pagar é a parcela do imóvel financiado”, alerta.
Hajaj pontua que é possível ter nome limpo mesmo se a pessoa estiver devendo, pois existe o processo de Reabilitação de Crédito, que permite limpar o nome mesmo com dívidas pendentes. “Mas é essencial escolher bem quem vai prestar esse serviço, pois há muitos golpes no mercado”.
Outra dúvida recorrente é se realmente uma dívida caduca depois de 5 anos. “Nem tudo verdade, nem tudo mito”, diz Hajaj. Dívidas não cobradas judicialmente após 5 anos estão prescritas. Já as que foram judicializadas podem ser extintas por prescrição intercorrente após 6 anos de inatividade.
O papel do advogado na saúde financeira
Dr. Daniel esclarece que o advogado especializado é essencial para traçar estratégias, identificar abusos e negociar com os bancos. “O advogado especialista vai traçar a melhor estratégia para que o consumidor consiga sair das dívidas e retome a sua saúde e autoestima financeira. No exercício do trabalho, ele vai elencar todas as irregularidades e abusos cometidos pelos bancos que diminuem ou fazem cessar os direitos dos consumidores”.
O especialista em Direito Bancário não pode divulgar valores, por questões da Ordem Brasileira dos Advogados, mas garante que é a melhor solução para os endividados. “Nossos resultados chegam a 82% de abatimento nas dívidas bancárias. E posso garantir: sai mais barato que continuar sendo escravo dos bancos”, finaliza.